domingo, 29 de dezembro de 2013


Meskhenet.

Meskhenet era uma deusa da mitologia egípcia associado ao parto. O seu nome significa "o lugar onde a pessoa se agacha", o que se encontrava relacionado com o facto das mulheres egípcias darem à luz em posição agachada com os pés posicionados sobre tijolos.

Era representada como um tijolo com cabeça de mulher ou como uma mulher com dois objetos verticais sobre a cabeça que se enroscavam para o exterior e que alguns consideram tratar-se do útero de uma vaca. Também surgia como vaca com uraeus (serpente sagrada) na testa.

Moldava o ka dos seres, assegurava o nascimento destes em segurança e decidia o destino de cada um deles. Surgia também depois da morte, já que estava presente na chamada "Sala das Duas Verdades" onde os seres humanos eram julgados pelos atos que tinham praticado, informando sobre o que a pessoa tinha feito. Estava presente no momento em que o coração era pesado e simbolicamente assistia ao novo nascimento da pessoa, caso a esta lhe fosse atribuída uma existência no paraíso.

No Papiro Westcar a deusa surge como ajudante no nascimento de três reis da Vª Dinastia, Userkaf, Sahuré e Neferirkaré, assegurando que cada um deles será rei. No templo de Hatchepsut em Deir el-Bahari, a deusa surge proferindo uma fórmula mágica que visa afastar o mal da rainha no momento do seu nascimento.

Meskhenet era a esposa do deus Herichef, sendo adorada em Mênfis e em Heracleópolis Magna; nesta última cidade tomava a forma de Ísis. Em alguns textos referem-se quatro deusas Meskhenet, que dançavam e celebravam os nascimentos, sendo consideradas esposas do deus Chai.

Imagem: Cena do Livro dos Mortos que representa a pesagem do coração. No canto esquerdo é possível ver a deusa Meskhenet junto com a deusa Renenutet.

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David Souza 
Equipe Egiptologia Brasil

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013


O AMOR SAGRADO DE ÍSIS E OSÍRIS (LÁGRIMAS DE ÍSIS)





"Nascemos do amor de Geb e Nut,
do ventre fecundo de nossa Mãe Terra.
Guardas contigo o segredo da vida
que faz germinar a força que encerra

cada semente que lanças no tempo.
A sabedoria que vive em teu ser
faz de ti pai da antiga era
e ensinas cada filho a viver.

Deste-me a luz de meus dias e noites
De teus braços o aconchego e o carinho.
De teus olhos o amor verdadeiro.
Ensinaste-me a seguir o caminho.

Foste o sol a aquecer a minh'alma,
a amanhecer o dia em mim.
Foste a paz da noite estrelada
e o perfume da flor de jasmim.

Mas quando a inveja tocou nosso irmão
e numa festa o jogo fatal
tirou-te a vida, roubou-me a luz,
ferindo pra sempre o amor imortal,

foi como se o Céu, em lamentos sem fim,
deixasse de amar a Terra e partisse,
deixando cair as estrelas no chão
e a Lua, assustada, ao léu fugisse.

Jogado às águas escuras e frias,
descendo o Nilo como uma barca,
preso e confuso sobre teu destino,
foste levado em tua arca.

Por todo o planeta procurei por ti
clamando aos deuses que te encontrasse.
O tempo passava, mas não a esperança
de que em algum dia minha dor passasse.

E foi nas raízes de um tamarindeiro
que tu, deus-rei do Egito, tiveste abrigo.
Depois sustentaste com força e beleza
o palácio de um rei bondoso e amigo.

Implorei a ele que me deixasse
levar-te de volta ao nosso lar.
Minhas lágrimas puras tocaram a alma
daquele que ouvira minh'alma chorar.

Durante dias velei por ti
atenta, de Set, a te proteger.
Mas foi num momento de breve dormir
que ele novamente veio ofender

o amor divino que nos unia.
Em catorze pedaços ele partiu
teu corpo, deus-rei, teu divino corpo
enterrando, cada um, com um ódio frio.

De novo parti à tua procura
e cada pedaço desenterrei,
unindo outra vez uma à outra parte,
aos deuses do Céu e da Terra chorei.

Comovidos os deuses, também a chorar,
deram-me asas que abanei
e o sopro que delas voou para ti
fez-te renascer e por isso cantei.

Enquanto cantava vivi como deusa.
De meu coração brotava a pureza
do amor pelo amante-irmão ressuscitado,
enterrando a dor, a saudade, a tristeza.

Enquanto vivias, fecundaste-me um filho.
Teu sangue, então, pra sempre reinaria
no corpo de Hórus, nosso filho querido
que luta em teu nome de noite e de dia.

Voltaste, então, ao mundo dos mortos
levando contigo o mistério do além
Ensinando aos homens da infância do mundo
que o amor sobrevive e a alma também.

Osíris amado, irmão e amante
Receba os mortos com tua bondade.
Em teu coração inocente e puro
bate a glória da divindade.

Que eu possa morrer e ao teu lado viver.
Amo-te sempre, apaixonadamente.
As trevas fogem à luz de tua alma
que vive em mim eternamente..."

O AMOR SAGRADO DE ÍSIS E OSÍRIS (LÁGRIMAS DE ÍSIS)
Poema enviado pela leitora: Patrícia Corrêa.



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segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Hoje desejo somente alegrias...

Realizações e muita prosperidade...


Amor de montão,verdadeiras amiza
des...





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É por dentro da alma, que se ouve o tom mais nobre

 que se tem da vida...o Amor!



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domingo, 15 de dezembro de 2013


* Mantenha os olhos e o coração bem abertos. 

Só assim o verdadeiro caminho se revela. *





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sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Hatshepsut: a rainha faraó. (parte IV – final e repercussões)




Após o auge de seu reinado, marcado pela inauguração do Djeser-Djeseru, Hatshepsut sofreu alguns reveses. Entre o ano 11 e o ano 16 sua filha amada, a quem ela aparentemente estava treinando para ocupar seu lugar, dando-lhe os mesmos títulos que ela mesma possuía em sua juventude, desaparece. Havia a hipótese de que ela havia morrido neste período, mas uma inscrição retocada de Tutmés III em seu templo mortuário, datada do ano 23 de seu reinado mostra que originalmente seu nome estava lá, tendo sido substituído pelo de sua esposa, Sitiah, fazendo com que Neferure tenha sobrevivido à sua mãe. 

A hipótese da morte de Neferure foi utilizada para justificar o desaparecimento de Senenmut, ocorrido na mesma época, com a suposição de que ele teria caído em desgraça por ter sido negligente ao cuidar da princesa, sendo por isso punido. Mas se Neferure sobreviveu, o caso pode ter sido justamente o oposto. Senenmut é quem deve ter morrido, possivelmente de causas naturais, pois poderia estar então beirando ou com mais de 60 anos, o que era uma idade elevada para os padrões da época. Sem este poderoso apoio, Hatshepsut pode ter se submetido a certas concessões e se aproximado mais de seu sobrinho-enteado e co-regente até então apagado. Para isso ela pode ter aberto mão de impor sua filha como sucessora, casando-a com Tutmés III. Neferure pode ter sido mãe de Amenemhat e Meritamon, respetivamente seu filho e filha mais velhos.

O silêncio dos últimos anos do reinado de Hatshepsut pode ter sido reflexo deste arranjo, com Tutmés já dirigindo operações militares na Núbia e na Ásia, ainda que não registradas, dadas as convenções da época citadas no tópico anterior. Tanto é que, logo após a morte (ou aposentadoria) de Hatshepsut no Ano 22, ele estava à frente de uma mega-operação militar para sufocar várias revoltas na Síria-Palestina, o que demandaria vários meses ou mesmo anos de preparo organizacional. 

A múmia identificada como sendo a de Hatshepsut é de uma mulher gorda, baixinha e ruiva, fazendo lembrar uma judia polonesa. Ela era diabética, e morreu com cerca de 60 anos de idade de septicemia por abcesso dentário. Tendo governado por 22 anos, ela pode ter assim subido ao trono já beirando os 40 e, subtraindo os reinados de seu irmão-esposo e de seu pai, ela poderia já ser uma adolescente quando este último subiu ao trono, o que dificilmente pode der ocorrido. Outro fato interessante, é que Hatshepsut pode ter sido sepultada como rainha, e não como faraó, já que sua múmia não se encontra em “posição de faraó”, com os braços cruzados sobre o peito, mas com apenas um braço nesta posição e o outro estendido ao lado, paralelo ao corpo, como uma rainha ou Esposa do Deus. Isso pode sinalizar que ela tenha abandonado seu posto de rainha faraó e vivido pelo menos mais uma década na função mais apagada de rainha viúva. A dificuldade de aceitar isso é que não seria fácil de admitir que ela simplesmente tenha se contentado com tão pouco após exercer o poder supremo de forma tão formidável.

De qualquer forma, nada evidencia que Hatshepsut e Tutmés tivessem outro tipo de relação que não fosse a de respeito mútuo, e que um soube dar lugar ao outro conforme a ocasião. Diferente do que se costumava pensar, Tutmés III não começou a apagar a memória de Hatshepsut logo que se viu sozinho. Pelo contrário, muitos dos cortesãos e oficiais de Hatshepsut continuaram suas carreiras no seu reinado solo, e quando ele mandou construir seu próprio templo funerário, o fez entre o de Hashepsut e Mentuhotep II em Deir el-Bahari, sem mexer na arquitetura de nenhum daqueles dois. Sua segunda esposa, mãe do príncipe-herdeiro, chamada de Meritre, teve adicionado a seu nome o de Hatshepsut, para recordar uma continuidade simbólica do poder. No entanto, após a morte de seu primogênito Amenemhat, que possivelmente era neto de Hatshepsut, a sucessão passaria para alguém não diretamente aparentado com ela, o futuro Amenhotep II. A mãe deste tendo o nome de Hatshepsut e com cargo de Esposa do Deus poderia não ser o suficiente. Assim, apenas no ano 42 de seu reinado, 20 anos após a morte de Hatshepsut, quando o príncipe Amenhotep tinha seis anos de idade, é que Tutmés III ordenou a supressão sistemática de menções a ela como faraó, assim como a de alguns de seus colaboradores mais próximos (sobretudo Senenmut), promovendo postumamente sua mãe, a plebeia Ísis, aos cargos de Grande Esposa Real e Esposa do Deus. Isso seria simplesmente uma estratégia para abrir caminho para a legitimidade da sucessão do futuro Amenhotep II. Nada movido pelo ódio, mas puro pragmatismo político.


>>•<<

IMAGEM: Múmia identificada como sendo Hatshepsut.

Robson Cruz.
Equipe Egiptologia Brasil



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A pedra favorita do Antigo Egito





O lápis-lazúli era a pedra favorita do Antigo Egito para amuletos e ornamentos, gema muito apreciada pelos faraós pela sua cor azul escura, e largamente encontrado em escavações de tesouros recuperados dos túmulos faraônicos e tumbas reais, datadas em mais de 3000 a.C.. 

Em verdade, o lápis-lazúli [ilustrado na fotografia em 1] é uma rocha, composta por vários minerais – sendo o principal a lazurita (de 25 a 40%), sodalita, haüyna (ou haüynita). Oco
rre associado à calcita, pirita, mica, enstatita e diopsídio, em rochas metamórficas, geralmente mármores.

Curiosamente, as jazidas de lápis-lazúli da antiguidade situavam-se na Índia (atualmente Paquistão), em Mehrgarh e no Afeganistão, em Badakshan. Estima-se que estas duas regiões mineiras estão em atividade desde, respectivamente, 7.000 a.C e 4.500 a.C.. Não há registros sobre como era o comércio destas distantes localidades até o Egito.

De alguma forma, a origem dos nomes desta rocha derivaram sua cor em muitos idiomas – os cognatos azure em inglês, azur em francês, azul em espanhol e português e azzurro em italiano vieram de Lazúli – significados possíveis do sânscrito seria anel ou vida do rei. Lápis, em latim, significa pedra.

Lápis-lazúli era também utilizado em diversos tipos de jóias, caixas, mosaicos, vasos e esculturas. Muitas urnas funerária, vasos canopos e escaravelhos [2] foram esculpidos neste material.

Outro uso muito comum pelas belas mulheres egípcias era na forma pulverizada, como sombra cosmética para os olhos. No Livro dos Mortos Egípcio há uma menção ao lápis-lazúli, que, encravado em uma peça na forma de olho em ouro [3], foi considerado um amuleto de grande poder. No último dia do mês, oferecia-se este olho simbólico, porque se acreditava que, nesse dia, um ser supremo colocou tal imagem em sua cabeça.

Um dos objetos mais famosos utilizando lápis-lazúli é a máscara funerária de Tutankhamon [4], que demarcam seus olhos, representando a maquiagem Kohl que ele teria utilizado durante seu reinado, para dar o aspecto amendoado aos olhos da antiga nobreza egípcia. O colar egípcio sobre os ombros também apresenta lápis-lazúli e outras pedras preciosas. 

Gláucia Cuchierato
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quinta-feira, 12 de dezembro de 2013


Curiosidades do Egito Antigo


- No Egito Antigo havia o divórcio.
 As mulheres podiam ficar com os filhos e também com parte dos bens do casal. 
Elas podiam também se casarem novamente....


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Aperfeiçoamento e Autoconhecimento




Através da Dança, milhares de mulheres tem redescoberto uma forma de vivenciar com prazer o encanto feminino ABANDONADO, e restituir seu lugar na vida diária. A Arte da Dança do Ventre nada mais é que A Arte de ser mulher de forma SUBLIME, com aperfeiçoamento e autoconhecimento.




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quarta-feira, 11 de dezembro de 2013


Mover o seu corpo ao som da música árabe é uma viagem que começa na audição: cítara, violinos e percussão formam um conjunto harmonioso de sons que imediatamente nos transporta a outra realidade, bem diferente do cotidiano ocidental, esquecemos os problemas diários, assim o som da musica árabe nos conduz a lugares distantes e mágicos...

Aula de Dança do Ventre em Ji-Paraná. Studio Mil e Uma Noites
Website: http://studiomileumanoites.wix.com/studiomileumanoites 



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A Dança do Ventre não era apenas uma explosão emocional passageira, mas sim uma prece cheia de significados: mágica na forma que se apresenta...


Aula de Dança do Ventre em Ji-Paraná. Studio Mil e Uma Noites
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Poema: Alma da Dançarina

Somente isto sei: a alma do filósofo habita sua mente, a alma do poeta habita seu coração, a alma do cantor na sua garganta, mas a alma da dançarina habita em todo seu corpo...
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